Uma reunião realizada nesta segunda-feira na Agência de Saúde da Baixada Santista, realizada em Praia Grande, discutiu a possibilidade do pronto-socorro do Hospital Guilherme Álvaro (HGA), em Santos, tornar-se um serviço referenciado, ou, como se diz usualmente, passar a atender de porta fechada.
A mudança, se aprovada pelos nove municípios da Baixada Santista, fará com que somente sejam aceitos na unidade pacientes encaminhados por outros serviços de saúde. E implicará a liberação de mais leitos para cirurgias eletivas de média e alta complexidade.
O assunto deverá ser levado para discussão das coordenadorias do HGA e do Hospital Regional de Itanhaém, que também é estadual.
Participaram do encontro o coordenador da agência, David Uip, secretários de saúde e representantes das nove cidades e os prefeitos de Praia Grande, Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá, respectivamente, Roberto Francisco dos Santos, Milena Bargieri, João Carlos Forssell e Paulo Wiazowski Filho; além de vereadores e representantes de entidades médicas e odontológica na região.
Apoio
“Queremos que o Hospital Guilherme Álvaro seja um hospital de referência para os municípios”, defendeu o secretário de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues Filho, por telefone, na tarde desta segunda. “Quando o hospital é de referência para os nove municípios, ele não tem que ter alimentada a internação pela porta. Não tem que ter internação própria”.
Na avaliação de Rodrigues Filho – que não participou da reunião da manhã –, atuando com “porta aberta”, o pronto-socorro não atende à demanda dos municípios; por outro lado, quando se quer um hospital de referência, o ideal é que seja “porta fechada”.
“A regulação dos municípios e do próprio DRS (Departamento Regional de Saúde) prioriza a internação”, lembrou o secretário de Saúde de Santos. “Quando se abre um pronto-socorro num hospital, ele passa a ter demanda própria e os municípios não são atendidos dentro daquilo que é priorizado por uma regulação de vagas”.
A demanda do pronto-socorro do HGA, de acordo com Rodrigues Filho, poderá ser dirigida para o PS da Zona Leste ou outros de Santos. “É muito melhor termos os leitos disponíveis para as necessidades dos pacientes que já estão nos prontos-socorros dos nove municípios ou para internação de pacientes que estão aguardando procedimentos eletivos, do que criar uma demanda na porta que nem sempre prioriza as necessidades da região”.
Atualmente, o pronto-socorro do HGA realiza, em média, conforme o secretário de Saúde, oito mil atendimentos por mês – cerca de 266 por dia. “Um terço desse movimento é da maternidade. São gestantes que estão fazendo pré-natal ou que vêm encaminhadas, porque lá é referência para alto risco em maternidade. Então, já é uma porta mais ou menos dirigida”.
Discussão
De acordo com o diretor técnico do Departamento Regional de Saúde (DRS-4), Marco Botteon Neto, será feita uma discussão com os nove municípios da Baixada Santista para saber quais são as necessidades pendentes, a fim de que elas possam ser sanadas por meio dos dois hospitais estaduais (HGA e de Itanhaém).
“Queremos tornar essa entrada do pronto-socorro uma unidade referenciada, ou seja, os outros prontos-socorros dos outros municípios, que precisam de internações de alta complexidade, que encaminhem os pacientes para esse pronto-socorro”, explicou o diretor da DRS-4.
“E não tornem esse pronto-socorro um serviço para atender uma gripe, um resfriado ou uma virose qualquer. Mas sim patologias pertinentes às características que o Hospital Guilherme Álvaro tem para oferecer: a média e alta complexidade principalmente”, prosseguiu Botteon. “Essa é uma discussão que já iniciamos com todos os municípios e vamos discutir também com a coordenadoria dos hospitais estaduais”.
A mudança, se aprovada pelos nove municípios da Baixada Santista, fará com que somente sejam aceitos na unidade pacientes encaminhados por outros serviços de saúde. E implicará a liberação de mais leitos para cirurgias eletivas de média e alta complexidade.
O assunto deverá ser levado para discussão das coordenadorias do HGA e do Hospital Regional de Itanhaém, que também é estadual.
Participaram do encontro o coordenador da agência, David Uip, secretários de saúde e representantes das nove cidades e os prefeitos de Praia Grande, Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá, respectivamente, Roberto Francisco dos Santos, Milena Bargieri, João Carlos Forssell e Paulo Wiazowski Filho; além de vereadores e representantes de entidades médicas e odontológica na região.
Apoio
“Queremos que o Hospital Guilherme Álvaro seja um hospital de referência para os municípios”, defendeu o secretário de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues Filho, por telefone, na tarde desta segunda. “Quando o hospital é de referência para os nove municípios, ele não tem que ter alimentada a internação pela porta. Não tem que ter internação própria”.
Na avaliação de Rodrigues Filho – que não participou da reunião da manhã –, atuando com “porta aberta”, o pronto-socorro não atende à demanda dos municípios; por outro lado, quando se quer um hospital de referência, o ideal é que seja “porta fechada”.
“A regulação dos municípios e do próprio DRS (Departamento Regional de Saúde) prioriza a internação”, lembrou o secretário de Saúde de Santos. “Quando se abre um pronto-socorro num hospital, ele passa a ter demanda própria e os municípios não são atendidos dentro daquilo que é priorizado por uma regulação de vagas”.
A demanda do pronto-socorro do HGA, de acordo com Rodrigues Filho, poderá ser dirigida para o PS da Zona Leste ou outros de Santos. “É muito melhor termos os leitos disponíveis para as necessidades dos pacientes que já estão nos prontos-socorros dos nove municípios ou para internação de pacientes que estão aguardando procedimentos eletivos, do que criar uma demanda na porta que nem sempre prioriza as necessidades da região”.
Atualmente, o pronto-socorro do HGA realiza, em média, conforme o secretário de Saúde, oito mil atendimentos por mês – cerca de 266 por dia. “Um terço desse movimento é da maternidade. São gestantes que estão fazendo pré-natal ou que vêm encaminhadas, porque lá é referência para alto risco em maternidade. Então, já é uma porta mais ou menos dirigida”.
Discussão
De acordo com o diretor técnico do Departamento Regional de Saúde (DRS-4), Marco Botteon Neto, será feita uma discussão com os nove municípios da Baixada Santista para saber quais são as necessidades pendentes, a fim de que elas possam ser sanadas por meio dos dois hospitais estaduais (HGA e de Itanhaém).
“Queremos tornar essa entrada do pronto-socorro uma unidade referenciada, ou seja, os outros prontos-socorros dos outros municípios, que precisam de internações de alta complexidade, que encaminhem os pacientes para esse pronto-socorro”, explicou o diretor da DRS-4.
“E não tornem esse pronto-socorro um serviço para atender uma gripe, um resfriado ou uma virose qualquer. Mas sim patologias pertinentes às características que o Hospital Guilherme Álvaro tem para oferecer: a média e alta complexidade principalmente”, prosseguiu Botteon. “Essa é uma discussão que já iniciamos com todos os municípios e vamos discutir também com a coordenadoria dos hospitais estaduais”.
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