quinta-feira, 19 de abril de 2012

Terrenos e calçadas da Cidade acumulam todo o tipo de entulho

Colchões, televisor, armários, gavetas, pedaços de madeira, tijolos quebrados, galhos de árvores, folhas, lixo. E mato. Muito mato. Isso é o que pode ser verificado em terrenos e calçadas de diversos bairros de Praia Grande. 

A sujeira, também encontrada em ruas próximas da orla, revela dois problemas: a falta de fiscalização da Prefeitura e de educação dos moradores, responsáveis pelo descarte irregular e por não fazerem a manutenção de áreas particulares e suas respectivas calçadas.

No Bairro Aviação, em frente ao número 250 da Rua João Ramalho, outro flagrante de falta de educação e impunidade, dessa vez na calçada. Troncos e galhos de árvores, pedaços de madeira, gavetas, colchão e até um televisor antigo foram deixados no chão.

Créditos: Davi Ribeiro
O terreno na Rua Peru, no Beirro Guilhermina, é um exemplo de falta de fiscalização da Prefeitura

“Há mais de três meses denunciamos isso na Prefeitura e ninguém faz nada”, conta José Batista, funcionário de uma empresa que fica próxima ao local. “É uma vergonha isso”.

Carro
No Bairro Maracanã, na altura do número 496 da Rua João Jesus Rubio Garcia, lixo e galhos cortados de árvores foram jogados no meio-fio e quase impedem a passagem de veículos pela via.

Na Rua México, no Bairro Guilhermina, um lote em frente ao número 424 é exemplo da falta de fiscalização da Prefeitura e do abandono do proprietário: mato alto, lixo jogado e calçada quebrada.

Conforme uma moradora da rua, que prefere não se identificar, o terreno abandonado e sujo virou criadouro de baratas, ratos, insetos e até cobras. 

“Aqui na rua tem crianças e idosos. É perigoso. E se alguém quebra uma perna na calçada? Quem vai pagar o prejuízo?”, questiona a moradora. “Cansei de ligar para a Prefeitura e pedir que notifiquem o proprietário do terreno e o obrigue a, no mínimo, arrumar a calçada e a fazer o muro. Outro problema é que tem marginal vindo aqui se esconder”.

Já de acordo com um pedreiro que trabalha em uma casa na frente do terreno, o local será murado e limpo nos próximos dias.

Outros

Em outras três ruas do Bairro Guilhermina, o mau exemplo se repete: na Panamá, na altura do número 800, o muro de uma gleba está caído e o mato tomou conta de toda a área.

Na Rua Peru, ao lado do 258, um terreno cujo imóvel foi demolido começa a ser alvo da falta de educação dos moradores: apesar do entulho ter sido amontoado para ser retirado, no local já foi depositado sofás, mesa de cozinha, pedaços de madeira e lixo.

Mais adiante, na Rua Antonio Severiano de Andrade e Silva, ao lado do número 451, parte do muro veio abaixo. O mato alto já passa por cima do que sobrou da mureta e a sujeira começa a tomar conta da propriedade, cuja calçada também está quebrada, oferecendo risco aos pedestres.

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